sábado, 12 de setembro de 2009

Analisando Chomsky

Ainda no texto de José Borges, tratamos sobre Noam Chomsky. Assim como Saussure, Chomsky acredita na homogeneidade do objeto da linguística, baseando-se desta forma na noção estruturalista. Mas diferente de Saussure, ele analisa a estrutura como um conjunto de regras, dinamizando esta concepção de caráter estático e sistêmico da estrutura saussuriana. Não sendo desta forma um sistema fechado e, segundo o autor, chegar à noção de criatividade linguística, retomando a energia de Humbold.
Bloomfield, que também possui um caráter estruturalista, porém não sendo o mesmo de Saussure, acredita que crianças são como tabuas rasas e o processo de aprendizagem se dá através de estímulo e respostas. Outras visões por ele também são abordadas como fundamentos filosóficos e idéia de amostragem. Mas para Chomsky nascemos com essa capacidade, ou seja, existe uma espécie de gramática internalizada.

Uma outra questão compreendida por Chomsky é a análise da língua por seqüências oracionais, onde duas leituras são possíveis: estrutura superficial e estrutura profunda.
Estas estruturas compõem, para a visão chomiskiana as duas leituras possíveis dentro
do enunciado,o limite e a frase,sendo desta forma a lingüística da frase.
Chomsky não leva em consideração os aspectos da enunciação. Não se preocupa com o contexto mas, sim com a materialidade.
Existe também a visão do Universal lingüístico: toda a língua tem sujeitado e predicado. Todas as línguas têm recursividade.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ensaios da filosofia da linguística

Com o capítulo do livro de José Borges de seu livro Ensaio de filosofia da Lingüística: De que trata a lingüística, afinal? Começamos nossos estudos.
Logo no início do capítulo o autor nos dá uma possível resposta da grande maioria dos lingüistas a respeito da pergunta: De que trata a lingüística? Como sendo a ciência que estuda a linguagem humana, conforme autor, tal definição se encontra em vários tratados de lingüista e nesses textos, com essa resposta sumária, considera-se encerrado o debate sobre a natureza do objeto da investigação lingüística.
O autor nos dá algumas razões para duvidarmos dessa postura:
A primeira seria a linguagem sendo o objeto de outras áreas do conhecimento como filosofia, jornalismo etc., mas não tendo o mesmo enfoque, pois, cada área do conhecimento tem um ponto de vista e, mudando o ponto de vista teórico muda o objeto.
Outro tipo de resposta possível, conforme o autor seria: “Não sabemos qual o objeto da linguística; mas cada um de nós sabe perfeitamente qual o objeto de sua especialização dentro da linguística”. Logo se não temos como generalizar o objeto da lingüística, podemos para tanto em cada área que trabalha dispor de caracterizações práticas e teóricas, apropriadas de investigação.
Em outro momento o autor discuti sobre objeto observacional e objeto teórico: "Toda teoria delimita certa “região” da realidade como seu objeto de estudos". E explica que o objeto observacional de uma teoria é, em princípio, a “região” que a teoria privilegia como foco de sua atenção e é constituído por um conjunto de fenômenos observáveis.
Sendo assim os diversos saberes lingüísticos dialogam, convivem, ou seja, existe um pluralismo teórico na lingüística.

Primeira aula

Neste primeiro momento revisamos como surge a linguística, a partir da públicação do Curso de Linguítica Geral de Saussure.
Em outro momento da aula conhecemos as diferanças entre linguagem e código de sinais, através do zoólogo Karl Von Frisch, que analisou a comunicação entre abelhas; e do linguista Emilé Benvenist que com base nos experimentos de Von Frisch com as abelhas, verificou que na verdade o que ocorre é um código de sinais, pois existe comunuicação mas não há um processo de significação.
Outros temas também são abordados como a linguagem sendo constitutiva do ser humano e os fatores que descadearam os estudos da linguagem .
Com Mattoso Câmara J.R vimos a delimitação da linguística em diferentes campos de estudo da linguagem.